
Veja logo abaixo o artigo de José Augusto, amarantino, foi publicado na edição do informe online do INOVAGRI durante o II WINOTEC.
A BIOTECNOLOGIA E A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS: IMPACTOS NA CADEIA ALIMENTAR.
O uso de alimentos OGMs tem sido discutido extensivamente pela sociedade nos últimos 10 anos, desde a aprovação do primeiro OGM nos Estados Unidos, em 1994, o tomate FlavrSavr. Os cientistas também fizeram os seus trabalhos, investigando com cuidado os riscos potenciais e os benefícios de alimentos GM.
Em junho passado, o departamento de segurança alimentar da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um relatório denominado "Biotecnologia Alimentar Moderna, Saúde Humana e Desenvolvimento: um Estudo Baseado em Evidências". O relatório indica que as avaliações de risco pré-comercialização foram executadas em todos os produtos GM onde tais produtos foram introduzidos no mercado. De acordo com este relatório, os alimentos GM são examinados mais detalhadamente do que alimentos normais, em busca de seus riscos potenciais para a saúde e impactos ambientais. "Os alimentos GM atualmente disponíveis no mercado internacional têm sido submetidos a avaliações de risco e não tendem a apresentar riscos para a saúde humana em nenhuma outra forma do que suas contrapartes convencionais" diz o relatório da OMS.
Isto não significa, contudo, que nós não devamos ter cuidados com novas aprovações. Nós devemos avaliar os novos alimentos GM como sempre o fizemos: caso a caso. "Os riscos potenciais associados com os OGMs e os alimentos GM devem ser avaliados, caso a caso, levando-se em consideração a característica do OGM ou as diferenças do alimento GM e as possíveis diferenças dos ambientes de recepção", diz o relatório da OMS. Assim, os OGMs ou alimentos GM não são intrinsecamente bons ou ruins. São organismos que adquiriram uma nova característica. E, no caso de alimentos GM, a inclusão dessas características oferecem aumentos potenciais na produtividade rural ou características de melhoria na qualidade, nutrição e processamento. Sob a perspectiva da saúde, podem haver também benefícios indiretos tais como redução no uso de agrotóxicos, sustentabilidade realçada da receita da colheita rural e na segurança dos alimentos. Além disso, o consumo de alimentos GM não causou qualquer efeito nocivo à saúde até a presente data.
José Augusto S. de Oliveira (Cabeça) Técnico Agrícola Especialista em Irrigação e Drenagem Membro do INOVAGRI Filiado à ABID
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